Em seguida, o policial seguiu até o município de Céu Azul, onde outros dois filhos moravam com os tios, executando o menino de 4 anos e a menina de 9 anos.
Após matar as oito pessoas, Fabiano voltou para a casa onde morava com a esposa, local que já estava tomado de policiais. Ele estacionou o carro e, em seguida, teria atirado contra a própria cabeça, se suicidando.
Ao ver a aproximação do carro, as equipes que estavam no local atiraram contra o radiador e o pneu para inviabilizar uma fuga, mas quando se aproximaram, encontraram Fabiano morto. O corpo foi recolhido para exames de necropsia no IML de Toledo.
Foram apreendidos, além do carro, munições, carregadores, uma faca e a arma funcional do policial. As informações são de que a mãe foi morta com facadas, diferente das demais vítimas que foram executadas com tiros à queima-roupa.
Em nota, o comando do 19º BPM de Toledo afirmou que o militar não apresentava histórico de problemas psicológicos:
"A Polícia Militar está consternada e lamenta profundamente o ocorrido nas cidades de Toledo-PR e Céu Azul-PR. O policial militar que prestava serviços no 19º Batalhão em Toledo não tinha histórico de problemas psicológicos e atuava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade. Desde dezembro de 2020 a região conta com o apoio do programa PRUMOS, que disponibiliza atendimento psicológico aos militares, com profissionais contratados para atuar nas Organizações Policiais Militares", diz a nota.
Ainda não se sabe se o policial teve um surto psicótico ou algum outro problema psiquiátrico. Não há informações do que motivou a chacina.
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