Diagnóstico
A doença se manifesta por meio de um quadro inflamatório que pode evoluir para o acúmulo de líquido nas regiões do tórax e do abdômen. Outra forma de se apresentar é na perda de função de órgãos abdominais, graças à formação de granulomas inflamatórios.
"Ela sempre foi muito quietinha, daí a gente decidiu investigar e descobriu a Pif... A irmã de Nara tinha falecido com Pif, que tem tendências genéticas que casavam muito com o comportamento e os sintomas que ela estava apresentando", informou sua tutora.
Carolina tinha acabado de perder uma gata por complicações após a castração, no início do ano. Por isso, o medo de perder um outro pet num intervalo de tempo tão curto desencadeou crises de ansiedade. "Senti um pânico tremendo, eu comecei a chorar muito, comecei a ter crises de ansiedade, porque só me remetia ao dia em que perdi Gal (gata que faleceu no início do ano)", informou Carol.
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No Brasil, a Pif é remediada para que o animal fique estabilizado: fluidoterapia, apoio nutricional, remoção do líquido torácico (toracocentese) e abdominal (abdominocentese) podem ser adotados durante o tratamento.É importante salientar que o coronavírus felino não acomete pessoas. Embora a doença também seja causada por um coronavírus, ele não é transmissível para humanos. Já a transmissão de um animal doente para o outro é comum. Ela acontece por meio de mordidas de um gato doente em um saudável. E, em alguns casos, o felino contrai o coronavírus ao ter contato com o ambiente contaminado e até mesmo por usar uma caixa de areia que também foi usada por um pet doente.
Em alguns animais, o vírus evolui para a Pif, em outros, não. A mudança se dá por fator genético e/ou até por baixa imunidade do animal. Se o coronavírus entérico, geralmente abrigado no intestino de gatos, sofre uma mutação, as proteínas de superfície do vírus são alteradas e ele passa a se espalhar pelo corpo, gerando a Pif.
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