Foto:reprodução/internet
IGNORÂNCIA OU FALTA DE ATENÇÃO?
Uma passageira pulou de um carro de aplicativo em movimento e ficou ferida após ter se assustado com o spray de bombinha de asma, na noite desta quarta-feira (8), em Curitiba. A vítima temia ser dopada com produto químico durante a corrida.
A VERSÃO DO MOTORISTA
O motorista de aplicativo disse que estava acompanhado do pai quando a corrida da passageira foi aceita por ele. A jovem solicitou uma corrida na região central e pretendia ir até o bairro Portão, um trajeto de aproximadamente seis quilômetros.
“Eu perguntei para ela se havia algum problema o meu pai estar junto. Caso tivesse, eu mesmo cancelaria a corrida para que ela não precisasse pagar taxa, e ela disse que estava ‘tudo bem'”,
Durante o trajeto, em um trecho da Avenida Presidente Kennedy, a passageira teria se assustado com o som emitido por um spray de bombinha usada no tratamento da asma.
“Eu estou gripado e usei algumas bombinhas da minha mulher. Elas fazem um barulho quando você aperta. Quando vi, ela [passageira] tinha pulado do carro em movimento.”
A VERSÃO DA JOVEM
Ainda de acordo com o motorista, a jovem, assustada, entrou em outro carro que estava parado no semáforo. Em seguida, ele relata ter acionado a polícia.
“Disseram para eu ir até a delegacia para registrar um boletim de ocorrência”,
Ao ser questionado sobre o pai que o acompanhava na corrida, ele afirmou que ambos voltavam de um passeio. “Eu estava voltando para casa e direcionei as corridas para a região”, disse.
Após o incidente, a passageira e o motorista prestaram depoimento em uma delegacia de Curitiba. Ferida, a jovem foi encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento e liberada em seguida.
Sedação com produto lançado no ar
Na últimas semanas, alguns relatos de passageiros – de mulheres na maioria – sobre tentativas de sedação durante corridas de transporte de aplicativo têm viralizado nas redes sociais. Em maio deste ano, uma jovem afirmou que foi dopada durante uma corrida após o motorista lançar um produto químico no ar.
A mulher, de 32 anos, solicitou uma corrida na Zona Sul de São Paulo e seguia para a Zona Oeste quando o motorista borrifou algo considerado estranho dentro do automóvel.
“Quando parou no farol, ele olhou para trás e fechou o vidro dele. Eu comecei a sentir o cheiro forte, cada vez mais forte. Mas tudo aconteceu muito rápido. Aí eu comecei a ficar tonta”.
A mulher também relatou que o motorista não fechou o vidro dela e que ela chegou a colocar a cabeça para fora da janela, mas ficou zonza. Em seguida, ela conseguiu desembarcar do carro.
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