As novas regras devem começar a valer a partir da próxima quarta-feira (17), quando também se encerra o prazo do último decreto, determinando só serviços essenciais das 20h às 5h de segunda à sexta-feira, além fechamento total das atividades não essenciais nos finais de semana. Auxiliares não cravam se haverá exatamente um novo lockdown, mas dão conta de aumento substancial das restrições.
Ao longo do final de semana, o governador Paulo Câmara anunciou uma série de providências, a exemplo da prorrogação, por 120 dias, dos prazos de pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) apurado no âmbito do Simples Nacional. Isso inclui microempresas e o microempreendedores. De acordo com o secretário da Fazenda, Décio Padilha, a medida, anunciada no sábado (13), representa mais de R$ 26 milhões por mês para o Estado.
ALERTAS
Com o calendário marcando um ano da confirmação do primeiro caso de Covid-19 em Pernambuco, o secretário de Saúde, André Longo, terminou a semana passada, fazendo uma série de alertas para algumas variáveis: "aceleração acentuada da doença", "forte escalada dos indicadores" e consequente "pressão muito grande sobre o sistema de saúde". Sinalizou para situação de "muita gravidade nos próximos dias e semanas com a perspectiva da falta de leitos".
Como a coluna cantara a pedra, governistas já apontavam para a coexistência de duas correntes no governo. Se André Longo alertava para a "pressão sobre o sistema de Saúde", de outro lado, auxiliares relatavam o esforço de Décio Padilha "para pagar a conta dos leitos" e observavam que uma ginástica vinha se dando no sentido de evitar um novo lockdown, o que representaria um nocaute na arrecadação.
Fonte da matéria: folhadepe
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